Rotina
Começa assim!
Apertar o power faz ligar todas as combinações "neuróticas-neurais" do cérebro. Seria algo como enfim estar ligado, e por consequente, liberar que outros se liguem a você.
Muitas vezes, faz um barulho meio alto, como se estivesse rápido demais ou lento demais. Afinal, uma máquina com mais de 4 anos de uso, reformas e não reformas, já começa a dar sinais de Parkinson. Mas nada que um tapa mais ou menos forte não resolva (as vezes 2 (ou 3)).
Opa... a escuridão... Será que dá tempo para ir tomar um copo d'água, ou ligar o ventilador?
Gradativamente as letras vão surgindo e desaparecendo. Sugere alguém que vai acordando e se estralando na cama depois de uma noite mal durmida, ou pelo contrário, um sonho embalado por pulos de carneirinho.
Enfim a barra azul da normalidade! Ainda bem, mostra a virilidade do equipamento no momento de maior tensão até aqui em que vários pensamentos binários vão se compilando, calculando e sendo executados ao mesmo tempo. Mesmo assim, tenho a impressão que uma nova placa verde binária será necessária.
As representações gráficas que auxiliam com atalho para acessar as várias gavetas de arquivos e documentos já estão todas lá. Olho a hora, está cedo ainda. A setinha que muitos falam que me guiará dentro dessa máquina, passa a ser minha, eu a comando e ela não faz nada além do que eu preciso. Ela é minha, nada me guia.
A principal ferramenta se apresenta. Mesmo Sem Nada ela se mostra indispensável. Ao entrar no seu ambiente, estão lá sempre as mesma pessoas. Prefiro usar o poder de ficar invisível, até que alguém que me realmente me interesse apareça no canto direito da sala anunciando sua chegada. Muitas vezes, nem sempre as pessoas interessantes me fazem tirar a capa da invisibilidade.
Notícias me fazem a cabeça. Saber o que se passa na Rússia realmente faz uma grande diferença no dia-a-dia. Imagina se eu não soubesse o que os universitários italianos estão pensando sobre a matança de cangurus na Autrália? Quanto mais notícias eu leio, mais me interesso por coisas que bizarras.
Meu correio as vezes parece um miquitório. Todo mundo passa por lá! Agenda cultural, comunidades de relacionamentos, resultado de loteria, imagens de pessoas que não conheço (como elas me conhecem?), orações, rezas, novenas, pedidos de ajuda para doentes, viagra, revistas, câmeras, carros, televisão, emissoras de tv, chuva, sol, nublado, neve, camisas de futebol, camisas social, calcinha, sutiã, cueca, falam até que meu pênis é pequeno... Enfim.. vai tudo pra lixeira!
Um entreterimento as vezes é uma boa pedida. Desafia e faz passar raiva. Mas é legal, parece não acabar nunca como um Game Over.
E a vezes segue assim até altas horas da madrugada.
Mas pera aí, que horas são? Meu Deus! Tenho que durmir!
Apertar o power faz ligar todas as combinações "neuróticas-neurais" do cérebro. Seria algo como enfim estar ligado, e por consequente, liberar que outros se liguem a você.
Muitas vezes, faz um barulho meio alto, como se estivesse rápido demais ou lento demais. Afinal, uma máquina com mais de 4 anos de uso, reformas e não reformas, já começa a dar sinais de Parkinson. Mas nada que um tapa mais ou menos forte não resolva (as vezes 2 (ou 3)).
Opa... a escuridão... Será que dá tempo para ir tomar um copo d'água, ou ligar o ventilador?
Gradativamente as letras vão surgindo e desaparecendo. Sugere alguém que vai acordando e se estralando na cama depois de uma noite mal durmida, ou pelo contrário, um sonho embalado por pulos de carneirinho.
Enfim a barra azul da normalidade! Ainda bem, mostra a virilidade do equipamento no momento de maior tensão até aqui em que vários pensamentos binários vão se compilando, calculando e sendo executados ao mesmo tempo. Mesmo assim, tenho a impressão que uma nova placa verde binária será necessária.
As representações gráficas que auxiliam com atalho para acessar as várias gavetas de arquivos e documentos já estão todas lá. Olho a hora, está cedo ainda. A setinha que muitos falam que me guiará dentro dessa máquina, passa a ser minha, eu a comando e ela não faz nada além do que eu preciso. Ela é minha, nada me guia.
A principal ferramenta se apresenta. Mesmo Sem Nada ela se mostra indispensável. Ao entrar no seu ambiente, estão lá sempre as mesma pessoas. Prefiro usar o poder de ficar invisível, até que alguém que me realmente me interesse apareça no canto direito da sala anunciando sua chegada. Muitas vezes, nem sempre as pessoas interessantes me fazem tirar a capa da invisibilidade.
Notícias me fazem a cabeça. Saber o que se passa na Rússia realmente faz uma grande diferença no dia-a-dia. Imagina se eu não soubesse o que os universitários italianos estão pensando sobre a matança de cangurus na Autrália? Quanto mais notícias eu leio, mais me interesso por coisas que bizarras.
Meu correio as vezes parece um miquitório. Todo mundo passa por lá! Agenda cultural, comunidades de relacionamentos, resultado de loteria, imagens de pessoas que não conheço (como elas me conhecem?), orações, rezas, novenas, pedidos de ajuda para doentes, viagra, revistas, câmeras, carros, televisão, emissoras de tv, chuva, sol, nublado, neve, camisas de futebol, camisas social, calcinha, sutiã, cueca, falam até que meu pênis é pequeno... Enfim.. vai tudo pra lixeira!
Um entreterimento as vezes é uma boa pedida. Desafia e faz passar raiva. Mas é legal, parece não acabar nunca como um Game Over.
E a vezes segue assim até altas horas da madrugada.
Mas pera aí, que horas são? Meu Deus! Tenho que durmir!
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