Vai para Ficar... ou Volta para Continuar?
Caboclo babaquara, tem a grande oportunidade da sua vida quando vê a possibilidade de ir com sua família - esposa e quatro filhos naquilo que a gente chama de "escadinha": 4, 6, 8 e 10 anos, 3 meninos e 1 menina - para a cidade grande, e não pensa duas vezes. Sai da sua vila, e abri picada, rompendo para a civilização.
Chegando, se assenta, consegue um barraco num bairro marginal até que bem arrumadinho. Tem uma filial pequena da grande rede de supermercados, tem UPA, tem igreja, ônibus que chega perto do serviço, e até asfalto e água limpa que chega toda noite pelo encanamento.
Deu sorte!
Trabalhando, nem mais nem menos do que antes em sua vida rural, começa a se dar ao luxo de algumas coisas.
Imagina só: Sortudo que é, agora dá para guardar a cerveja na geladeira e beber junto com a consorte, no maior chamego assistindo a novela... Novela?... Sim.. Deu para comprar uma televisão também. Agora o caboclo é corintiano. Dá tanta notícia do Corinthians no noticiário que não teve escapatória.
Mas de tanto assistir novela, te tanto assistir no noticiário, caboclo começa a perceber o quanto complicado é a vida na cidade.
Como é um homem que sempre teve a sua opinião firme e formada sobre muitas coisas, apesar de nunca ter passados os olhos sobre qualquer livro, percebe que a televisão é nada mais do que o espelho das pessoas que a assistem. Tudo que passa nela representa as pessoas que fazem dela o seu ponto referencial.
Já irritado com a freqüência que seus infantos têm passado em frente à televisão, quando pára para pensar um pouco e ligar um ponto ao outro, fica ainda mais invocado imaginando as coisas e principalmente descoisas que seus rebentos iriam aprender neste processo:
Na verdade verdadeira mesmo, caboclo nem estava muito preocupado com as referências de criminalidade, drogas, mentiras e falsidades, corrupção, ganância, falta de educação... Estas coisas o velho sabia que seus filhos não iriam se envolver. Ele, com pai, se garante!
Estava preocupado mesmo é só com uma coisa:
A falta de respeito aos valores básicos.
Imaginou seus filhos deixando de usar as "palavrinhas mágicas" Por favor, e Obrigado.
Ele sabia que se perdesse isso, se perdesse o básico, iria perder seus filhos. Diante disso companheiro, caboclo novamente não pensou duas vezes:
- Vou e voltar para minha terrinha. Pelo menos lá, educação é coisa que se aprende em casa, e não se perde na rua.
Juntou as coisas e foi embora...
Chegando, se assenta, consegue um barraco num bairro marginal até que bem arrumadinho. Tem uma filial pequena da grande rede de supermercados, tem UPA, tem igreja, ônibus que chega perto do serviço, e até asfalto e água limpa que chega toda noite pelo encanamento.
Deu sorte!
Trabalhando, nem mais nem menos do que antes em sua vida rural, começa a se dar ao luxo de algumas coisas.
Imagina só: Sortudo que é, agora dá para guardar a cerveja na geladeira e beber junto com a consorte, no maior chamego assistindo a novela... Novela?... Sim.. Deu para comprar uma televisão também. Agora o caboclo é corintiano. Dá tanta notícia do Corinthians no noticiário que não teve escapatória.
Mas de tanto assistir novela, te tanto assistir no noticiário, caboclo começa a perceber o quanto complicado é a vida na cidade.
Como é um homem que sempre teve a sua opinião firme e formada sobre muitas coisas, apesar de nunca ter passados os olhos sobre qualquer livro, percebe que a televisão é nada mais do que o espelho das pessoas que a assistem. Tudo que passa nela representa as pessoas que fazem dela o seu ponto referencial.
Já irritado com a freqüência que seus infantos têm passado em frente à televisão, quando pára para pensar um pouco e ligar um ponto ao outro, fica ainda mais invocado imaginando as coisas e principalmente descoisas que seus rebentos iriam aprender neste processo:
Na verdade verdadeira mesmo, caboclo nem estava muito preocupado com as referências de criminalidade, drogas, mentiras e falsidades, corrupção, ganância, falta de educação... Estas coisas o velho sabia que seus filhos não iriam se envolver. Ele, com pai, se garante!
Estava preocupado mesmo é só com uma coisa:
A falta de respeito aos valores básicos.
Imaginou seus filhos deixando de usar as "palavrinhas mágicas" Por favor, e Obrigado.
Ele sabia que se perdesse isso, se perdesse o básico, iria perder seus filhos. Diante disso companheiro, caboclo novamente não pensou duas vezes:
- Vou e voltar para minha terrinha. Pelo menos lá, educação é coisa que se aprende em casa, e não se perde na rua.
Juntou as coisas e foi embora...
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